Disfunção Erétil

Disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade consistente de obter  ou manter uma ereção suficiente para permitir atividade sexual satisfatória.  Estudos científicos sugerem que a disfunção erétil afeta cerca de 20% da população masculina de todas a idades e até 50% dos homens acima de 50 anos. É uma condição que impacta negativamente na qualidade de vida e satisfação sexual de homens e casais. Há ainda, porém, uma grande quantidade de indivíduos que relutam em procurar ajuda, seja por vergonha, preconceito ou desinformação. É sabido que apenas 15-30% dos pacientes com disfunção erétil fazem algum acompanhamento médico durante sua vida.

O tratamento dirigido por metas é essencial no manejo dessa condição e o acompanhamento por especialistas na área faz a diferença. É também fundamental entender o contexto pessoal em que o paciente se encontra, já que problemas de ordem psicológica agravam muito a disfunção. O tratamento padrão inclui medicações orais, injeções penianas e próteses nos casos extremos. Acompanhamento psicológico é um forte aliado no combate aos problemas de ereção.

Há um aumento no número de anúncios oferecendo tratamentos ditos “revolucionários”. É importante que a população esteja atenta e não se deixe enganar por uma propaganda atraente. Opções de tratamento com ondas de choque, células tronco, plasma fresco, entre outros, ainda estão em fase de estudo e não devem ser recomendados fora do ambiente de pesquisa em instituições credenciadas segundo as recomendações da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM). A maioria das drogas alternativas e produtos naturais, apesar de movimentarem muito dinheiro no mercado, não tem regulamentação ou fiscalização e carecem de benefício comprovado.

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